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Empav executa mais de dez mil atendimentos de iluminação pública no primeiro semestre de 2015

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Empav executa mais de dez mil atendimentos de iluminação pública no primeiro semestre de 2015

No primeiro semestre de 2015, a Diretoria de Energia e Eletrificação da Empresa Municipal de Pavimentação e Urbanização (Empav) realizou 10.333 atendimentos de manutenção de iluminação pública na cidade, atingindo a média mensal de 1.722 procedimentos. Somente em junho, foram atendidos 2.362 pontos, mais que o dobro de solicitações feitas pela população (1.107), no mesmo período, através do call center. O êxito é devido ao sistema de ronda diurna/noturna, em que são verificadas diariamente lâmpadas que permanecem acesas durante o dia e apagadas durante a noite, em rotas delineadas ou regiões pré-determinadas. Durante o trabalho, os pontos onde são identificados defeitos são registrados no sistema e recebem reparo posteriormente.

Atualmente, a diretoria conta com seis equipes de manutenção, que atendem às demandas da população em até 48 horas após o pedido ser feito. Em abril, período de adaptação e adequações no software, ocasionadas pela mudança contratual, cerca de 16% das solicitações registradas não foram atendidas dentro do prazo. No último mês, este índice caiu acentuadamente: somente 1,8% dos problemas registrados não foram solucionados em dois dias.

Além disso, nos seis primeiros meses do ano, foram trocadas 5.074 lâmpadas, 3.887 relés foto eletro-eletrônicos, 325 bases para relés de 10 A e cinco bases para relés de 50 A. Também foi feita a retirada ou substituição de 968 reatores, que estão armazenados para serem alienados como sucata através de leilão. Os pontos que complementam o quantitativo de atendimentos receberam manutenção por mau contato nos sistemas de interligação, sem a necessidade de substituição de material, ou foram encontrados sem defeitos. O diretor do órgão, engenheiro Wilson Ferrareze, explica que essa situação é comum: "Em dias nublados ou chuvosos, com nuvens escuras cobrindo certa região da cidade, é normal recebermos comunicação de lâmpadas acesas durante o dia. Isso acontece por causa da atuação do relé que, ao perceber as nuvens escuras, acende a lâmpada por ´enxergar´ como se estivesse anoitecendo".

Descarte de lâmpadas

Em junho, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) realizou o primeiro descarte de lâmpadas que foram substituídas no sistema de iluminação pública de janeiro a junho de 2015. Segundo Ferrareze, o procedimento é fundamental para proteger a população e o meio ambiente dos efeitos nocivos provocados pelos vapores de sódio e mercúrio.

Comumente chamado de "Operação Papa-Lâmpadas", o processo consiste em transformar a lâmpada de descarga, um produto perigoso da classe I, em resíduo não perigoso da classe II. "O equipamento é montado sobre um tambor metálico com capacidade de 200 litros, cuja base é a tampa que sela o tambor. Sobre ela, temos um tubo de alimentação por onde se introduz a lâmpada e um motor elétrico que opera em posição invertida para dentro do tambor. Em sua extremidade, há um prolongamento do eixo central, onde existe uma roldana que quebra a lâmpada", explica Wilson. Ao ser quebrada, os materiais pesados, tais como o vidro e o alumínio, depositam-se no fundo do tambor. Já o pó de fósforo e as micropartículas de vidro, junto com o vapor de mercúrio ou sódio, ficam em suspensão.

"Externamente, uma unidade aspira os materiais em suspensão e bloqueia o pó de fósforo e as micropartículas de vidro, permitindo que o vapor de mercúrio/sódio viaje através de todo seu interior, soprando-o para uma outra unidade que contém um filtro à base de carvão ativado, que adsorve esse mercúrio/sódio, e libera na atmosfera apenas ar descontaminado", finaliza. Cada tambor tem capacidade para uma média de 850 lâmpadas trituradas. O filtro primário, dentro da unidade aspiradora, é trocado a cada tambor que se enche. O secundário se troca a cada dez tambores que se enchem.

 

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