Trabalhadoras e trabalhadores do Horto Florestal recebem orientações sobre animais peçonhentos

Na tarde desta quinta-feira, 25, trabalhadoras e trabalhadores do Horto Florestal, da Empresa Municipal de Pavimentação e Urbanidades (Empav), participaram do curso de “Ofidismo e Preservação da Fauna Silvestre", ministrado pela Polícia Militar do Meio Ambiente.

A ação é fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Empav, e a Polícia Militar do Meio Ambiente, e visa orientar os trabalhadores, que atuam em parte da reserva biológica Poço d’Antas, sobre como lidar com alguns animais silvestres.

O supervisor do Horto, Filipe Paiva, enfatizou a importância de oficinas como esta para o dia a dia dos funcionários do local. “Frequentemente encontramos animais silvestres no Horto, o que é comum, já que nós estamos no espaço que é deles. Por isso precisamos conhecer e saber mais, além de redobrar os cuidados para evitarmos acidentes”, disse o supervisor.

Na atividade, os participantes receberam instruções e informações sobre animais peçonhentos, principalmente cobras e serpentes. A condução do curso foi feita pelo Sargento Larcher, que apresentou à equipe do Horto as espécies de cobras mais comuns na região da Zona da Mata, suas principais características e como identificá-las, além de ensinar técnicas de captura, caso o animal esteja oferecendo ou em estado de risco.

“Temos observado a presença cada vez maior desses animais em ambientes urbanos. Se tratando de animais peçonhentos, nós temos que redobrar a atenção, uma vez que eles podem causar acidentes graves. Caso apareça alguma espécie no trabalho ou em casa, é importante que as pessoas saibam como agir”, reforçou o Sargento.

O policial também destacou que não devemos matar os animais, ainda que peçonhentos, sobretudo se estes não oferecerem perigo. “O trabalho da Polícia Militar do Meio Ambiente é sempre preservar a fauna. Matar animais silvestres, inclusive as serpentes, é crime ambiental”, disse Larcher.

O curso contou com uma parte prática, onde os participantes tiveram contato com duas espécies de peçonhentas (vivas e saudáveis): jararaca e cascavel. Todo o contato foi feito sob orientação e supervisão do Policial e os animais não sofreram nenhum trauma durante o treinamento.